segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sonhos inacabados...



Bia e Caio namoravam desde os 14 anos de idade, eram como o sol e a lua, sempre prontos a ajudar e estarem juntos um do outro.
Trabalhavam, estudavam, estavam sempre felizes, conquistando metas e ideais, sonhando um dia poderem se casar, construir um lar, familía, ter filhos; idealizavam a felicidade completa.
Enfin, o dia especial chegou. Casaram. Estavam agora com 20 anos cada.
Conseguiram realizar o sonho da casa própria, logo depois compraram uma moto, e aos poucos, os sonhos se concretizavam.
Estavam cada vez mais felizes. E seguiam desfrutando suas  conquistas.
Numa tarde linda de verão, num consultório médico, lá estava Bia, aguardando o resultado de um exame, pois há alguns dias não estava se sentindo bem. Enjôos, mal estar, sonolência... Estava ansiosa, quando o médico deu a grande notícia: Sim! Estava grávida.
Mais uma vez a alegria presenteou a vida dos dois. Desde que se conheceram a felicidade parecia estar sempre ao lado daquelas almas afins. Mas tanta felicidade, dava medo às vezes.
Bia deu à luz há um lindo menino, o qual deram o nome de Caito, que por sinal, cada dia que se passava, se parecia mais e mais com seu pai.
A vida dos dois seguia tranquila, cada um cuidando de suas obrigações, tanto em casa como no trabalho. O pequeno Caito ficava na escolinha, para que os dois pudessem trabalhar, pensando agora ainda mais no futuro da família.
Caito completara um ano de vida, sua festa estava maravilhosa; bolo, sorvetes, brincadeiras de palhaço, salgados, trenzinho, não faltava nada, ... balões; tudo as mil maravilhas.
Caio adorava futebol, dera de presente ao filho o uniforme do seu time favorito, e torcia para que no futuro Caito também gostasse de futebol como ele; que era goleiro no time da firma onde trabalhava.
Toda sexta-feira era sagrado, pegava seus acessórios de jogo e ia se divertir com a rapaziada, na esperança de que logo seu filho estivesse lhe acompanhando.
Num certo dia, Caio começou a sentir umas agulhadas nas costas. Achando que era um mal jeito na coluna, tomou alguns
anti-inflamatórios; não melhorando, resolveu procurar um médico. Desse dia em diante toda a felicidade daqueles afins, transformara-se em pesadelos.
... Exames, médicos, hospitais tornara-se a rotina do casal.
... Tormentos, dores, tristezas, agonias. Seu estado cada vez pior, tendo que ser internado.
Hemorragias, orgãos atrofiando, cirurgias às pressas... desilusão total.
Em um mês apenas, uma vida inteira de alegrias, conquistas, realizações, tranformou-se num desespero constante, pois num quarto de hospital, com apenas 22 anos de idade... Morria Caio... mais uma vítima do "Câncer". 
Deixando pra tráz sua maior conquista. Seu dois grandes amores!!

Cidinha Alto astral
( esse texto foi dedicado à um grande amigo e sua linda família)

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